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Hawaii Kona: Os microlotes chegaram à Nespresso

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     Em um mundo onde cada vez mais o café se torna um artigo de luxo, com marcas premium, máquinas cada vez mais sofisticadas, produtos caríssimos (O Jacu Coffee e o Kopi Luwak estão aí para confirmar isso), e muitos "entendidos" no assunto brotando sei lá de onde (como os sommeliers há alguns anos), uma coisa é consenso: uma das grandes culpadas (no bom sentido) por essa popularização de ótimos cafés é a Nestlé, com sua incrível maquina de fazer dinheiro chamada Nespresso.

     Sim, de fazer dinheiro, porque café ela faz muito bem, mas você já conseguiu comprar outra cápsula para a máquina que não seja original? Não? Então já aproveito para dizer: não prestam. Com o fim da patente do formato da cápsula, várias empresas fizeram cartuchos "compatíveis com o sistema Nespresso", como a NeSul (ótima idéia - uma cápsula reutilizável para você colocar o café que quiser - mas muito mal executada, não funciona), ou a Brown Coffee (com blends diferentes, intensidades diferentes, mas cápsulas de plástico que quebram dentro da máquina e te dão um trabalhão para limpar tudo por dentro depois), mas até como é quase impossível encontrar essas coisas no Brasil, vá de cápsulas originais mesmo.
Com a baixa dos preços recente das cápsulas (que enfim chegaram em um preço equiparável a um espresso em um bom café de SP), surge uma edição especial, cheia de pompa e brilho, com um valor bem alto (R$ 5,00 a cápsula), e limitadíssima: a Hawaii Kona. A Nespresso entrou na onda dos Microlotes: pequenas produções, poucas sacas comercializadas, normalmente premiadas pelo mundo afora, com características que se destacam - e muito - em relação aos produtores de grande escala, devido ao cuidado maior de seus criadores, condições de terroir (sim, isso é coisa de vinhos, mas se aplica ao café também), e torras diferenciadas.

O Hawaii Kona: embalagem refinada para uma reserva especial

     O Hawaii Kona é tão exclusivo, segundo a Nespresso, que cada associado do Club (o programa virtual de relacionamento deles) só pode comprar dois Sleeves (embalagem de 10 cápsulas), e mesmo nas lojas físicas, a venda é limitada. Com tudo isso, vem o pensamento que deve valer muito a pena comprar para experimentar este café, e então a pergunta é: vale?
Antes de responder, um pouco de história, para você que sempre achou que as ilhas só tinham coqueiros, colares de flores e surfistas: os cafés do Havaí (ou Hawaii, se preferirem) são considerados como alguns dos melhores do mundo; Em uma visita do então governador de Honolulu (a principal ilha havaiana), ao Brasil, encantado com o visual dos cafezais, resolveu levar 20 plantas para sua residência, para servir como ornamento em seu jardim, em 1813. Em 1840, um cafeeiro guatemalteca (sempre quis escrever essa palavra em um texto, nunca havia conseguido!) foi importado para o Havaí que alguns nativos perceberam o potencial e a qualidade do café da região, e entraram de cabeça na produção. Limitados até pelo espaço (afinal, moram em uma ilha), as produções sempre foram pequenas, e por isso, se especializaram nos chamados Microlotes.

     Alguns cafés da ilha de Molokai são verdadeiramente cultuados por baristas e cafeeiros, e nessa onda, a Nespresso resolveu utilizar uma produção local (e selecionando apenas os grãos Extra Fancy - maiores e mais bonitos grãos - , colhidos manualmente), utilizar uma torra diferenciada (em duas fases diferentes), e colocar o resultado disso, já moído, em uma cápsula prata, chamando de Hawaii Kona e limitando a produção. É um Grand Cru de intensidade 5, com notas de frutas secas, pouco amargor (devido ao processo de torrefação) e sabores duradouros, de acordo com a Nepresso.

     É uma atitude um pouco diferente das séries limitadas da empresa, pois os cafés sazonais deles tem um intervalo determinado entre seus lançamentos (por exemplo, o Crealto - última série limitada deste ano até então - ainda está à venda), talvez pensando no mercado americano (que, além de enorme, tem nesta época de Ação de Graças seu pico em vendas);
"R$ 5,00 por cápsula? Não veja isso, garota, é quase
pornográfico!"

   Enfim, vamos ao que interessa: vale a pena pagar R$ 50,00 para 10 cápsulas de cor prata, com apresentação bonitinha, de média intensidade e corpo (na tabela deles), que não vem com uma mini dançarina de Hula - daquelas de madeira, iguais a que o Pinguim Skipper se apaixona no Madagascar 2 -  ou um colar de flores junto? A resposta é não.
 


    Não se trata de falar mal do café, ou ignorar toda a história e qualidade dessa reserva especial da Nespresso, mas estamos falando em um sleeve que custa mais que o dobro de um Grand Cru tradicional deles, que já é mais adaptado ao paladar brasileiro (e ao bolso também), para um público que gosta de café, quer gastar dinheiro em ter algo de qualidade superior, mas não tem o discernimento necessário para saber o que são as "notas de frutas secas", por exemplo. Por curiosidade, se você tiver dinheiro sobrando, compre. É um bom café, na minha opinião ainda inferior à edições especiais como a NaOra ou a Onirio, mas que não vale a compra pelo seu alto custo; se você não tem pretensões de ser um verdadeiro barista, definitivamente não é um gasto que valha a pena.
     O Hawaii Kona não é, sem sombra de dúvida, o último biscoito do pacote, e não precisava ser tratado como tal. Quer conhecer o tão famoso café havaiano? Entre no http://www.mauicoffee.com/, compre (por um preço menor que o das cápsulas - comparando as quantidades de café) por cerca de 30 dolares (mais o envio), 500g de café puro 100% Kona, da forma que você quiser (eles moem em todos os formatos ou enviam em grão), para preparar do seu jeito e sem precisar da máquina. Definitivamente, o Hawaii Kona não se trata de uma bola fora da Nespresso, mas não foi o maior acerto deles.

Bos BBQ - Um pedaço (bem pequeno) do Texas em São Paulo

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Uma das culinárias mais desprezadas por pessoas que efetivamente gostam de gastronomia é a norte-americana. Muita gente acredita que uma refeição, para o povo lá das terras do Tio Sam, é basicamente hamburguer, batatas fritas e, no máximo um cachorro quente. Não poderiam estar mais enganados. Pela extensão continental do país, os Estados Unidos, assim como o Brasil, tem muitas variações gastronômicas de acordo com cada região (por exemplo, a cozinha cajun, a culinária indígena, entre tantas outras), e talvez uma das mais conhecidas seja a sulista.


Além da famosa versão própria da culinária mexicana, o Tex-Mex, o sul dos EUA tem também uma forma muito particular de fazer os famosos barbecue: o chamado Churrasco Texano. Assim como o Chimichurri na Argentina, se você perguntar para dez pessoas desse estado como fazer um churrasco perfeito, você vai ter dez maneiras de prepará-lo, mas uma característica é comum a todos: carnes assando e defumando por horas e horas dentro de uma churrasqueira chamada de Barbecue Pit. Entre modelos de tijolos, aço e até buracos na terra, os texanos deixam seus cortes de carne, especialmente de porco, por horas a fio em baixa temperatura, garantindo assim um assado tenro e suculento. Mas, para experimentar tais iguarias, você teria de ir ao Texas, certo? Não mais, pois temos em São Paulo uma churrascaria texana: a BOS BBQ.

Um exemplo de Barbecue Pit
Com uma barbecue pit desenvolvida e importada especialmente para a casa (que eles não autorizam ninguém a conhecer), a BOS tem em seu cardápio pratos típicos de um churrasco texano, agregados ao gosto brasileiro: só em um lugar desse você pode imaginar uma costela de porco no pit acompanhada de cole slaw e feijão, por exemplo. Em nossa incursão, junto com nosso casal de amigos que volta e meia nos acompanha nestas expedições gastronômicas  uma surpresa agradável: a mesa, que estava reservada para às 20h00 (e chegamos por volta das 20h30), ainda estava disponível; um ótimo começo.

Na entrada, saquinhos de amendoim com casca (que me lembraram a balsa Santos-Guarujá) são oferecidos como cortesia para os clientes, assim como "água filtrada". 

Atendidos pela divertida garçonete Meg, que nos trouxe o cardápio simples e funcional - duas páginas, frente e verso - fomos informados que "talvez não houvessem mais costelinhas", que pediríamos para entradas, pois há a limitação de quantidade da iguaria devido ao tamanho do Pit. Enquanto escolhíamos os pratos principais, ela foi verificar a disponibilidade da costelinha e…. surpresa número 2: ainda existia a entrada (que, ao meu ver, deveria ser identificada no cardápio como algo em quantidade diária limitada). Pedimos os pratos e bebidas. Aí vem a surpresa número 3: a desagradável. A mesma atendente nos informa que, graças a um problema na fritadeira, não haviam batatas fritas... Por um lado, perdoável, pois eles estavam cuidando da imagem do produto deles, certificando-se que não haveriam porções de batatas encharcadas ou cruas, mas por outro…. Uma casa que acabou de abrir, com um investimento pesado, sobreviver com uma fritadeira só? Não nos agradou nem um pouco… no fim das contas, acabamos pedindo nossos pratos acompanhados de Cole Slaw, salada e feijões (sim, feijões.. opção da Cá);

Pedimos o tradicional Pulled Pork, um sanduíche de carne de porco desfiada depois de assada por horas a fio no Pit. Além dos lanches, também veio a Picanha Barbecue (assada no Pit também). Pouco antes dos pratos chegarem, a boa notícia: a fritadeira voltou a funcionar! Fritas para todos! E assim partimos para a segunda rodada (após a tenra e bem assada costelinha de porco de entrada) mais felizes.

Algo no local merece um capítulo a parte: Os molhos feitos especialmente para a casa. Com 3 variações de molhos Barbecue (chamados de Espresso – a base de café -, Honey – com mel -, Bos – levemente picante, um barbecue tradicional ), e o ótimo molho de pimenta Refresco – a base de Habanero fresca defumada por horas no Pit, os molhos fazem da visita ao Bos BBQ uma experiência bem mais agradável, independente da qualidade do resto.
As estrelas da casa: o Pulled Pork, a Picanha no Pit,
os molhos exclusivos e a costelinha em versão
entrada, com fritas (fotos: divulgação)

Mas, voltando aos pratos principais, o Pulled Pork veio com a carne macia, bem temperada e regada do molho clássico barbecue, bem ao estilo americano… exceto pelo tamanho! (Pois os originais americanos são muito maiores, a ponto do recheio mal caber dentro do pão), e a picanha, em ótimo tamanho e no ponto certo que foi pedida, deixava um pouco a desejar por não ser uma combinação tão boa assada no Pit como outras carnes. Em qualquer churrascaria de boa qualidade você encontraria picanhas tão boas ou melhores – até fazendo em casa. As lendárias batatas rústicas (lendárias porque quase não chegaram e virariam lenda mesmo) vieram no ponto certo, crocantes por fora e macias por dentro, e a Cole Slaw não comprometeu, bem montada e temperada, ao estilo texano.

Para finalizar, sobremesas: a famosa Key Lime Pie, torta de limão que é citada em 10 de 10 resenhas sobre o restaurante na internet, e a torta de chocolate da Dona Lynette (mãe de um dos sócios do Bos): ambas apenas corretas, e nada além disso. A Key Lime Pie decepcionou pela expectativa gerada antes da chegada da torta (pois existem tortas de limão infinitamente melhores nas confeitarias ao lado da sua casa, é só procurar!), enquanto a torta da Lynette não surtiu o efeito de felicidade em chocólatras assumidos.

Falando um pouco do ambiente, o Bos tem um visual bem despojado e intimista, parecendo restaurantes conhecidos como “neighborhood grill” (se você já foi em um Applebee´s, deve ter lido este termo já), locais relativamente pequenos, com iluminação baixa e amarela, vários enfeites de lugares diferentes do mundo (no caso, dos EUA), para dar a impressão de realmente ser um quintal onde as pessoas se encontram para fazer algum tipo de churrasco.
Fotos: divulgação

É uma pena que a administração do Bos não autorize os clientes a conhecerem o Pit deles, provavelmente com medo de copiarem a idéia (que é um temor relativamente idiota, pois você consegue projetar qualquer tipo de Pit só com informações da internet… e outra: onde está o respeito à lei 11.617, de 13/07/1994, onde se diz: “visite nossa cozinha”?), mas no geral, é uma experiência interessante para ir uma vez, e talvez uma única vez mesmo. O atendimento talvez seja a parte mais animadora do restaurante, pela simpatia e presteza da equipe, mas o cardápio ainda deixa a desejar. Existem muitas outras receitas tradicionais da culinária sulista norte-americana feitas no Pit que, ter desenvolvido uma peça dessas exclusivamente para o restaurante e fazer somente o Pulled Pork e a costela de porco vira um enorme pecado… quer uma idéia? Dê uma olhada em www.bbqpitboys.com e veja as possibilidades de cozimento nessa interessante churrasqueira, e tente adaptar ao nosso universo (churrasqueira, forno, etc…); garanto que você não vai se arrepender. 

D.

Compota de peras

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Outro dia achei umas mini peras num supermercado, aí, claro, comprei... só não fazia a menor ideia do que fazer com elas...

Aí me lembrei de umas micro peras incríveis que havia comprado no Chile, em conserva, lá, chamadas de wild pears, da marca Guallarauco.

Cada uma tinha cerca de 5cm e eram bem crocantes apesar da compota.

Então resolvi fazer uma compota de peras, mas, nunca tinha feito uma compota que precisasse durar algum tempo e ficasse fora da geladeira... muita pesquisa, muitos videos depois, cheguei a essa receita que passo para vocês:




Ingredientes:


- 1 kg de mini peras ou peras tradicionais cortadas ao meio. Independente do tipo de pera, elas devem estar maduras e firmes.
- 400gr de açucar
- 03 xic de água
- essencia de baunilha a gosto
- 02 colheres sopa de vinagre branco
- 01 colher chá de sal
- vidros com tampas de metal




Preparo:


Descasque as peras; conforme for descascando as frutas, para que estas não escureçam, coloque-as em um recipiente com bastante água, o vinagre e o sal. Reserve.



Hora de higienizar os vidros: em uma panela com bastante água, coloque os vidros (com água dentro) e quando começar a ferver, conte 20 minutos. Coloque as tampas para ferver junto somente nos ultimos 5 minutos. A panela que eu usei, os vidros ficavam "justos", caso eles fiquem muito soltos na panela, forre o fundo da mesma com um pano de prato limpo para que eles não fiquem batendo uns nos outros.  Depois deste tempo, retire com cuidado os vidros da panela, escorra a água e deixe os deixe com a boca p/ baixo, em um pano limpo.


Para a calda, apenas mistura e ferva o açucar, a baunilha e a água por cerca de 10 minutos.

Escorra as peras, lave em água corrente e coloque-as no vidro de forma que fiquem bem presas. Encha o vidro com a calda deixando cerca de meio centímetro antes de completa-lo.

Tampe bem.

Volte os vidros bem fechados para a panela com água, quando levantar fervura, conte 15 minutos. Com esse processo, iremos pasteurizar o conteudo, garantindo assim, mais validade à compota.

Dado o tempo, retire com cuidado e deixe os vidros esfriando de ponta cabeça.


Pronto!

Não é dificil, só um pouco chatinho pelos tempos de fervura... mas vale muuuuito a pena!!!

A minha ficou com essa pintinhas pretas, pois usei fava de baunilha, vc tb pode usar, e dará um sabor ainda mais especial!

Esta compota ficará saborosa já no outro dia e bem conservada (local fresco e escuro), dura até 3 meses.

Enjoy! 

Bolo de banana... Coisa boa!

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Eu não sou do tipo de pessoa que decora receita de doces/bolos... Sempre acabo recorrendo à internet e ao bom senso, claro, pois, graças alguma experiência adquirida com anos e prática, só de ler a gente sabe qdo algo vai ou não dar certo.

Esses dias estava afim de “comer algo gostoso”... e quando isso acontece é sempre um problema... coisa de gente gorda mesmo... Seria coxinha? Seria picanha grelhada? Seria sorvete?

Foi aí que senti um cheirinho de canela... huuuum... bolo de banana!!!

Cheguei em casa e fui fazer, e agora, atendendo à alguns pedidos, divido aqui a receita com vcs!


Bananas:

Use as da sua preferência, em rodinhas, cortadas no comprimento, em diagonal, como preferir, mas use bananas maduras.
(usei 04 unidades de banana nanica)


Para o caramelo:

- 1 ½ xic de açúcar
- 50 ml de água
- canela a gosto (cerca de 1 colher de sopa rasa)

Coloque a mistura numa panelinha e deixe ferver em fogo médio. Não mexa. Deixe dourar e logo despeje em uma forma redonda, grande, sem furo no meio.

CUIDADO!!! Não é só o caramelo que é quente... ele vai esquentar absurdamente a forma... manuseie com luva... rapidamente faça o caramelo escorrer por toda a forma, inclusive para as laterais; ele irá substituir o processo de untar a forma.

Conforme o caramelo vai esfriando, ele vai aderindo à forma... neste momento, vc já poderá colocar as bananas na disposição que achar melhor (somente no fundo).



Feito isso, vamos à massa!

Massa:

- 03 ovos
- ½ xic de óleo
- 1 xíc de leite
- 02 xic de açúcar
- 02 xíc de farinha
- 1 ½ colher de sopa de fermento
- essência de baunilha, se quiser

Ligue o forno em temperatura alta.

Bata as 03 claras em neve, reserve.

Junte todos os outros ingredientes e bata bem... Por volta de uns 5min. Junte as claras em neve, mas as misture delicadamente com uma colher.

Coloque a massa sobre as bananas que já estão colocadas na forma. Ah, lembre-se, se o caramelo escorreu bem pelas laterais da forma, não é necessário untar! Caso contrario, passe um pouquinho de óleo com auxilio de um papel toalha somente nos ‘buraquinhos’ onde o caramelo não pegou.

Pronto, leve ao forno médio por cerca de 40min - 1 hora. Quando for retirar, faça o teste do palito.

Desenforme sem medo ainda quente!
Se quiser mais gordices, sirva com uma bola de sorvete de creme com um pouquinho de canela por cima.



Delicia!

Pizzaria Paineiras - o post mais rápido da história do blog...

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Adoraria falar sobre como a pizzaria Paineiras, em Santo André, é boa... Mas, como ficamos mais de 10 minutos lá dentro, com os garçons ociosos, sem fazer nada, e ninguém nem olhando para nos atender, fomos embora. Um conselho? Nem vale a pena perder seu tempo com a pizzaria.

crédito da foto: D´Fávari

Mais que um pão com ovo

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Quando o Di tem que viajar a trabalho, fico com uma preguiiiiiça de cozinhar somente para mim... muitas vezes apelo para o macarrão instantâneo, pedaços de pizza congelados e o tal pão com ovo.


Podem falar o que for, mas que um pãozinho com ovo é gostoso, aaahhh... isso é! Mas, um pão com ovo, não precisa ser somente "um pão com ovo", você pode levar criatividade, novos sabores e até um certo "glamour" para sua gastronomia, digamos, não tão refinada.

Aqui vai uma sugestão, acabei de fazer, super prático, gostoso... um "egg in a basket" revisitado:

- duas fatias de pão de forma
- 1 ovo
- queijo a gosto
- carne a gosto - já pronta (carne moida, frango desfiado... eu usei atum enlatado com molho de tomate)
- margarina/manteiga
- temperos a gosto


Deixe o forno pré aquecendo.
Unte levemente a forma com manteiga ou margarina, coloque uma fatia de pão de forma e recheie com a carne e queijo (usei atum enlatado com molho de tomate e lascas de gorgonzola, também coloquei manjericão fresco).


Coloque por cima a outra fatia de pão de forma com um circulo recortado em seu centro.


Quebre um ovo em uma tigelinha a parte e coloque com cuidado na parte central, onde está o buraco no pão de forma.


Tempere o ovo com um pouco de sal, coloque mais um pouco de queijo por cima e leve ao forno. Cerca de 20min em 180oC, ou até o ovo ficar cozido. Não deixe o forno muito quente para não queimar o pão e o ovo ficar cru.


Pronto! Agora é só se deliciar com seu pãozinho com ovo!

Bom apetite!

Hamburguer do Seu Oswaldo e o Avatar

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Você já deve ter assistido Avatar, não? Aquele filme dos Na'vi, humanoides azuis gigantes (que parecem um cruzamento de ThunderCats com Smurfs), que veneram uma árvore e vivem em um ecossistema que foi ameaçado pela ambição humana? Ok, então você vai entender bem o que vou falar adiante.


Antes de se perguntar porque falar de cinema em um blog de gastronomia, ou o que um boteco/lanchonete na R. Bom Pastor, no meio do bairro do Ipiranga (de onde ouviram um brado baixinho, mas retumbante, de um imperador com problemas intestinais), tem a ver com isso? Tudo!


Sabe quando todo mundo, imprensa, internet, povo, fala muito bem de uma coisa, você vai conhecê-la e tem uma enorme decepção, pois não é nem um décimo do que falam? Assim foi minha primeira (única, e espero que última) sessão de Avatar. E é assim que percebi o famoso Hambúrguer do Seu Oswaldo, lanchonete tradicional de SP com lanches que causam burburinho para todo lado. Acho que tenho um determinado conhecimento para falar de junkie food em geral, especialmente de hamburgueres. Também não sou do tipo de pessoa que precisa de luxo, pompa e tudo o mais para gostar de um lugar (o saudoso Madame Tussaud, o Toninho & Freitas e até o Madalena são provas disso); acredito que o grande motivo de você ir a um restaurante é a experiência gastronômica. É claro que fica muito legal quando você vê um prato bem apresentado, com ingredientes finos e toda aquela frescura em torno de você. Mas tem horas que nada é melhor que aquele cachorro quente daquele trailer de frente de uma faculdade, ou aquele pão na chapa de padaria.


E partindo disso, sem pensar em qualquer outra coisa que não seja o lanche que vai chegar à minha frente em pouco tempo, que começo a falar do Seu Oswaldo. Um tradicional reduto do Ipiranga, ampliado e reformado em 2008 (após o falecimento de seu proprietário), a lanchonete tem algumas peculiaridades interessantes: não aceita cartões, não tem telefone para contato, não serve porções de batatas fritas, tem "refresco" (solúvel) e suco de laranja (natural) e comete uma heresia no que é seu ponto mais famoso: todo hamburguer vem acompanhado de molho de tomate. Aí vem minha pergunta: você pega um prato de spaghetti à bolognesa e joga maionese, mostarda e um pouco de picles por cima? Ou, na hora de uma pizza, troca o molho da massa por batatas fritas? (que me desculpe o povo gaúcho, mas pizza com batatas fritas não dá!). Então deixe meu hamburguer em paz sem o molho de tomate! Cada qual no seu lugar, cada um no seu quadrado!


Em uma incursão pouco comum (pois não estava acompanhado da Cá, e sim do meu pai, pois foi idéia dele conhecermos o lugar em um dia após uma reunião lá perto, além de já ser bem tarde para almoçar em qualquer restaurante), lá fomos nós conhecer o lanche criado e difundido por uma pessoa com cara de poucos amigos (a foto do Seu Oswaldo na lanchonete mostra que ele era bem ranzinza), e fomos atendidos prontamente pelo Manoel, funcionário mais antigo da casa (com mais de 13 anos de lanchonete); Atencioso, anotou o pedido atrás do balcão e mandou imediatamente para o chapeiro, que depois de alguns minutos parado, pensando na vida, resolveu fazer nossos lanches. A minha escolha, um cheese-bacon com maionese sem molho de tomate, já começou torta: o lanche chegou com molho. A primeira reação do garçom foi levar de volta, corretamente, e o chapeiro parou para pensar no que fazer com o lanche. Ele cogitou tentar tirar o molho do lanche e servir novamente (e foi repreendido pelo Manoel), mas desistiu da ideia e fez um lanche novo.



Antes de falar dos defeitos, vamos elogiar as qualidades: é um lanche saboroso, honesto (o que você vê em fotos é exatamente o que eles fazem) e não muito caro (custa em torno de R$ 10,00. Mas, como já falei que vou citar os defeitos, vamos lá: o lanche é pequeno (não vi ninguém comer menos de dois lanches lá, e olhe que havia de tudo lá: pessoas de todos os gêneros, tamanhos, apetites e etc...), o que torna a incursão cara (afinal, você acaba gastando mais de 10 reais para comer mais de um lanche... o que seria resolvido se eles deixassem a teimosia de lado e servissem porções diversas de entrada); a forma de cálculo deles para adicionais nos lanches (você tem no cardápio, por exemplo, o cheese bacon, mas não tem um cheese bacon maionese, muito menos o valor para adicionar maionese; isto os garçons calculam de cabeça sem explicar para você - a não ser que questionados, como eu fiz) e o grande defeito: o molho de tomate. Por mais delicioso que seja, por mais gosto que dê ao lanche, é uma tremenda heresia; um ou outro lanche (como essas hamburguerias "premium" costumam fazer - e até o McDonalds já entrou nessa em lanches de série limitada), tudo bem, mas todos? Isso não se faz, seu Oswaldo!


No fim das contas, o hamburguer do Seu Oswaldo não é um lugar ruim, definitivamente, mas a expectativa se torna muito grande pela reputação, e isso estraga toda a experiência de ir lá. Não é um local que pode ser considerado um verdadeiro ponto turístico gastronômico de SP (mais uma vez: não pelo visual ou pelo ambiente; o Estadão pode ser considerado um ponto desse tipo, e tem o ambiente muito mais “boteco” que o seu Oswaldo). Minha sugestão: se estiver com vontade de comer um hamburguer naquela região, vá ao Zezinho ou para o A Chapa. É garantia de três coisas essenciais: batatas fritas, lanches maiores e, o principal: SEM MOLHO DE TOMATE. O hamburguer tem de ter seu sabor pela própria combinação carne-pão... E o resto é acessório. O Seu Oswaldo pode ter criado uma ótima receita de molho, mas pecou ao criar a dependência de seu lanche a isso. E Kìyevame para vocês!

D.

(o crédito das fotos é do hamburguer perfeito e do xfanaticos.com.br)

Em 3 minutos, pizza ou miojo? Lets Pizza!

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Eu e o Di estivemos conhecendo a costa Amalfitana no mês de junho...

Era um canto do planeta que eu sempre via naqueles programas de viagem e pensava “noooossa, um dia eu chego lá!”... E não é que esse dia chegou?! (Mais feliz ainda de ser com uma pessoa tão especial quanto o Di!).


A costa Amalfitana se localiza na Italia; são pequenas cidades coloridas, “penduradas” em enormes encostas rochosas, cheias de ruas estreitas perfumadas por uma profusão de pés de frutas cítricas.

Ficamos hospedados em Sorrento e claro, não poupamos esforços para descobrir a gastronomia local, mas, talvez a descoberta mais curiosa tenha sido no nosso ultimo dia de viagem, passando pela centésima vez de carro em frente a rodoviária da cidade: Lets Pizza.

Eu já tinha lido sobre ‘Lets Pizza’ em blogs de gastronomia, mas, até ai, não tinha como ir alem... Até que de longe avistei o caixote vermelho colocado num canto da rodoviária de Sorrento:


- Di, para, para, para!!!


Tadinho, ele não entendeu nada! rs


Claro, paramos e lá fomos nós descobrir “Lets Pizza”!


Lets Pizza se trata exatamente disso, um enorme caixote vermelho chamativo e cheio de curiosidade por todos os lados!

Num primeiro momento as pessoas ficam inibidas, mas experimente colocar 3 euros na maquina e escolher seu sabor preferido de pizza....... um montão de gente começará a cercar a maquina loucos para ver o que está acontecendo; com a gente não foi diferente!




Haviam 4 sabores para escolha, custando de 3 a 4,50 euros – muçarela (é com Ç mesmo, apesar de feio), marguerita, muçarela com presunto e outro que não me lembro...


Escolhemos a de presunto, clicamos o numero na maquina e... começou o show! RS


No lado esquerdo da máquina há um recipiente com farinha, assim que o pedido é selecionado, a maquina bate a massa. Acho que esse é grande diferencial de Lets Pizza, a massa é feita na hora! Nada de disquinhos semi prontos de pizza já com aquele molho seco em cima! Você pode ver essa etapa acontecendo diante dos olhos.

Logo em seguida, a massa vai para a parte central da maquina, agora sim, fechada, mas vc pode acompanhar o que acontece lá dentro através de um display que informa: o molho está sendo colocado, o recheio, etc.

Na fase seguinte, mais a direita, a pizza entra num forno giratório e começa a assar. Você pode ver as borbulhas se formando na massa, o queijo derretendo, a borda dourando... a fumacinha saindo! Tão divertido quanto apetitoso.

Por fim, a pizza desce para a parte inferior da maquina onde é colocada numa caixa de pizza para a retirada, tudo pronto em cerca de 3 minutos!


Vamos considerar que a pizza italiana é bem diferente da brasileira, não é ruim como a maioria das pessoas costuma dizer, é simplesmente diferente, mas, achei Lets Pizza uma das pizzas mais próximas do que estamos acostumados.

Massa fininha e crocante, molho e queijo.

No site www.letspizza.it vocês poderão assistir a um videozinho sobre a maquina e seu funcionamento (inclusive em seu interior), mas no youtube existem vários outros videozinhos de consumidores. Eu mesma filmei o funcionamento da maquina, é muito legal!

Agora com relação ao vídeo, no site, a caixa da pizza que sai tem tampa, a que compramos, não tinha, também não saíram talheres da máquina e a pizza não sai cortada... Ainda sim, vale muito a pena, um produto bom e relativamente barato, rápido e muito melhor que comprar amendoim nessas maquinnhas de venda...

Ah, vale dizer que a pizza individual italiana é grande.... algo em torno de 25-30cm de diâmetro.

Particularmente eu adorei a maquina, não vejo a hora que ela desembarque no Brasil, acho que daria muito certo!


Alguém quer investir?

:o)

Primo Rico, Primo Pobre: São Judas e a rota do frango com polenta

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Bom, primeiro devemos nos desculpar pelo blog ter ficado meio largadinho este ultimo mês e meio... correria no trabalho, depois merecidas férias.... ah, as férias, depois teremos textos deliciosos sobre ela... mas, deixando o mimimi de lado, vamos ao que interessa!

Um "abismo" se localiza entre os números 1749 e o 1911 da avenida Maria Servidei Demarchi, em São Bernardo do Campo. Na famosa rota do frango com polenta, duas famílias tradicionais da cidade administram dois enormes restaurantes com a mesma proposta, mas tão diferentes em tanta coisa: tratam-se das casas São Judas Tadeu e São Francisco.



Excluindo os outros restaurantes da famosa rota (como o Florestal, o Gaia e vários outros), o foco nestas duas casas se explica: no último fim de semana, pensando em um lugar para almoçarmos às 14h30 (horário em que muitos restaurantes no ABC, especialmente São Bernardo, já fazem cara feia se você tenta entrar neles, para fecharem às 15h), a Cá sugeriu de irmos à Rota, e, apesar de não sermos habitués da região, marcamos nossa presença de tempos em tempos, mas praticamente sempre no São Judas e no Florestal.



Com a intenção de variarmos, fomos ao São Francisco desta vez, e, nossa coleção de surpresas começou com uma negativa, logo de cara: Enquanto o São Judas, um dos 3 maiores restaurantes do Brasil, superlativo em todos os aspectos, nunca está lotado, mas tem uma ocupação razoável (acho que de 50 a 60% da casa nos fins de semana comuns), o São Francisco estava literalmente às moscas, com 4 ou 5 mesas ocupadas. A segunda supresa, muito positiva, foi no atendimento da hostess da casa, que explicou o sistema de funcionamento do restaurante (que já conhecíamos, mas foi atencioso da parte dela), já com os preços, inclusive. No São Judas, o atendimento inicial é bem falho, as pessoas simplesmente te levam para uma mesa e acabou. Provavelmente, diferenças criadas pela quantidade de gente que entra no restaurante diariamente e a necessidade de rapidez no restaurante dos Demarchi em relação ao dos Morassi.


O sistema das duas casas é bem equivalente, come-se o quanto quiser por um valor específico, com ilhas bem determinadas: saladas, pratos quentes, massas com molhos feitos na hora, churrasco e sobremesa; ou opta-se por um cardápio à la carte, com valores normalmente muito mais caros. A terceira surpresa vem no preço: enquanto o São Judas é um restaurante relativamente caro, o São Francisco tem preços mais acessíveis, com o buffet de almoço nos fins de semana custando R$ 29,90 por pessoa; ponto positivo pros Morassi, mesmo não tendo a enorme variedade de pratos do primo rico.


Mas, como estamos falando da rota do Frango com Polenta, nada mais justo que avaliar os restaurantes também no prato principal deste ponto turístico sãobernardense. Enquanto a ocupação do São Judas faz com que a reposição seja constante, o São Francisco acaba ficando com pratos mais tempo nos rechauds, o que gerou os dois únicos problemas do local no dia: a polenta estava extremamente ressecada e, se o frango à passarinho estava ótimo, sua versão à milanesa estava seca e fria. Mas todos os outros pratos do São Francisco estavam ótimos, do mesmo nível do mais famoso restaurante da rota. A Cá, inclusive, achou a feijoada dos Morassi bem melhor que a dos Demarchi.

No final, sobremesas em menor número de opções, mas que tinham aparencia muito melhor que as do São Judas (que parecem muito food service), e estavam de acordo com suas apresentações. Na conta, a diferença de R$ 20 no consumo médio de um casal (90 reais no primo rico, 70 reais no primo pobre) é praticamente suficiente para uma 3a pessoa almoçar no São Francisco. Mas o que fez um restaurante, que era tão lotado quanto o outro nos anos 1970 e 80 decair tanto em público? Acredito que o primeiro fator seja localização: quem vem pela Anchieta passa primeiro pelo São Judas, para depois de alguns metros chegar no São Francisco. O São Judas tem um acesso bem em frente à ele, enquanto o primo pobre depende de um retorno alguns metros à frente; mais importante que tudo isso, vem o segundo fator: a expansão feita pelos Demarchi no seu restaurante criou um colosso em plena avenida, enquanto o seu concorrente continua do mesmo tamanho da década de 80 (além de escuro e "velho" por dentro). E, para justificar este monstrengo de restaurante, no caso do São Judas, claro, é necessária muita divulgação e publicidade feita pelos Demarchi o que contribui muito para que o primo rico seja mais famoso e cheio. Mas ambos, assim como o Florestal, ainda apostam a maior parte de seu faturamento na combinação Jantar-show, sempre com nomes conhecidos do público em geral (ainda que não gostemos de, por exemplo, Victor e Leo, sabemos quem eles são).


Notamos muitas mesas reservadas (para grupos sempre maiores que 12 pessoas) no São Francisco para o jantar; pode ser que um pouco de sua pompa ainda perdure às noites, o que é justo, pois é uma pena ver um restaurante deste nível ficar deserto como estava no sábado. Nesta disputa entre primo rico e primo pobre, dar uma chance para o menos abastado pode ser muito mais interessante do que você imagina. Tente atravessar o abismo e chegar no número 1911; dificilmente você se arrependerá.

D.

Ainda os copinhos de chocolate Cacau Show...

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Eu realmente não ligo se isso parecer uma "perseguição", aliás eu costumo mesmo ser chata com empresas que não cumprem o que prometem, não entregam o que propõe e principalmente, não dão a minima para uma reclamação de um cliente...

Quem não leu o "caso" copinhos de chocolate Cacau Show pode ler aqui.

Ou resumidamente:

Na pressa comprei os tais copinhos para fazer uma sobremesa, de tão finos e malfeitos, eles racharam, quebraram e/ou cederam com o peso do creme que coloquei neles... Eu fiquei surpresa com a má qualidade do produto visto que eu ja havia comprado os copinhos uns 2 anos antes. Fiz uma reclamação no site da empresa que entrou em contato comigo apenas com a "resposta padrão".

 Vejam que horrivel! De tão fino o chocolate fica translucido!


Eis que já tinha deixado essa historia p/ lá com a certeza que não voltaria a comprar os copinhos da Cacau Show, quando encontrei essa foto, da primeira  vez que comprei o produto... e não é que realmente eu não estava maluca!!!

Olhem a lateral dos copinhos, uniformes, firmes e espessas. O acabamento do produto...

Reparem  bem... Isso:


ou isso???



Ganancia e falta de respeito ao consumidor, é esse o nome... menos produto, menos qualidade por mais preço.

Nice Cup Café

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O Di é um, podemos dizer, viciado em café e eu, que não tomava nada além de café com leite (ou no meu caso, seria leite com café?), depois que começamos a namorar, passei a gostar da bebida e a consumi-la vez ou outra.
Como moramos no ABC e aqui a cultura do café havia parado no "Frans", pesquisamos até encontrar o mais agradável. Acredite, mesmo se tratando de uma franquia, há muuuuuita diferença entre uma loja e outra, tudo claro, devido ao treinamento de funcionários e dedicação dos donos.

Frequentamos muito tempo o Frans a ponto de fazermos amizade com os donos da loja. a familia "Aeroless". Iamos muito e em todos os horários, o espresso estava sempre bem tirado e os drinks bem feitos.

Depois que compramos uma Nespresso, um aeroccino e uma prensa francesa (rs) deixamos de frequentar taaaanto o Frans... passado um tempo voltamos à loja e notamos um serviço desatento, confuso... indo outras vezes, encontramos somente a decadência da loja e seus produtos malfeitos.

Nesse meio tempo, também responsável por nos tirar do Frans, foi o Café Bandeiras. Um delicioso e aconchegante café aberto em Santo André, porém hoje jaz debaixo de um projeto de pub...

Então... ficamos orfãos de café... Café no sentido amplo da palavra, para nós um lugar agradável para colocar as idéias e as conversas em dia.

Tentamos vááários outros, dos badalados ao simples... nada...

Até que descobrimos o Nice Cup Cafe!

Localizado na chácara Klabin/SP, ele é um daqueles cantinhos escondidinhos, que lhe convida a entrar e ficar por horas e horas.

Oferece pratos, alguns com toque de café, esses ainda não experimentamos.

Bom, já provamos vários tipos de café, desde os tradicionais espresso e capuccino, passando por mais exóticos, como o café turco e um café gelado com alecrim; inusitado e delicioso!

Os doces são uma tentação a parte. Nós vemos passando para as mesas dos lados e sempre ficamos aguados... Já experimentamos a rabanada: muito boa, acompanha creme inglês e sorvete; os bolinhos de chuva, não gostei, achei muito massudos, pesados, sem sabor e os churros acompanhados de uma caneca com chocolate  quente bem cremoso, p/ mergulhá-los... Não são os mesmos churros do Tortoni, mas suspiram Argentina! (ah... como amo esse país). http://www.nicecup.com.br/cardapio.html

Não sei se foi muito azar, mas todas as vezes sentamos do lado de gente com papo bem esquisito, mas, ok, focamos no café. rs

No geral o local é frequentado por amigos em um happy hour mais light, solteiros em busca de um chopp e futebol às quartas, familias e casais, ou seja, um ambiente bastante tranquilo com serviço atencioso.

Recomendamos a visita e as 'revisitas', se entregando ao café sem medos. Vá com tempo e encha sua alma com o aroma envolvente deste grão, num lugar que o tempo parece correr um pouco mais devagar (apesar do wifi). 

R. Pedro Nicole, 01 - Chac. Klabin / SP - www.nicecup.com.br

Cuscuz Paulista - rápido, prático e gostoso.

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Sabe quando dá aquela vontade de comer alguma coisa diferente mas que seja de preparo rápido? (Para mim isso é quase todo dia rs).

Então, uma boa pedida é o cuscuz paulista, uma receita versátil, que pode ser moldada ao seu gosto e ao que se tem na geladeira! Prático, rápido e gostoso.

Vamos lá!

(porção para 2 - 3 pessoas, depende a fome).

- 250 gr de farinha de milho em flocos
- 1 cebola média picada
- 1/2 cenoura picada
- 1/2 pimentão picado (qqr cor)
- 01 lata de atum ou sardinha... Ainda pode substituir por camarão, frango desfiado ou, não colocar nada, caso não goste.
- 2 ovos cozidos em rodelas
- 200 gr de seleta de legumes (ervilha, milho, brocolis, couve flor, etc)
- 75 gr de palmito picado
- 200 ml de molho de tomate
- 200 ml de água
- sal, pimenta e ervas a gosto


PREPARO:

Deixe todos os ingredientes previamente picados.

Unte a forma que irá utilizar com azeite e decore com as rodelas de ovo, pedaços de sardinha/camarão (caso utilize), legumes, etc.




Refogue a cebola, acrescente a cenoura, o pimentão, os legumes, o molho de tomate, a água e tempere como preferir. Deixe apurar por uns 5 minutos.



Vá acrescentando aos poucos a farinha de milho e comece a mexer vigorosamente, sem parar. O aspecto vai ficar assim:


Continue acrescentando a farinha até fazer uma 'bola' na panela. Cozinhe bem, sempre mexendo, por cerca de 10 minutos.

Deixe esfriar levemente e acomode a massa na forma que você decorou, por cima da decoração mesmo! Aperte bem.

Espere esfriar por meia hora, desenforme e sirva.





Obs 1: O Di não gosta de molho de tomate e nem de sardinha/atum enlatados, então o cuscuz que eu faço p/ gente é na maioria das vezes, vegetariano. Este em especial, fiz sem nenhum tipo de peixe/frango, pois iria servir de acompanhamento para carne. No caso do molho de tomate, eu o substitui por água com 1 pacote de sopa de legumes (para conferir cor e sabor à massa).

Obs 2: O cuscuz pode ser desenformado e consumido morno ou frio, como prato principal ou acompanhamento.

Obs 3: - Todos os ingedientes podem ir ao seu gosto, como eu disse, se não gosta de sardinha, use atum, frango, ou faça uma versão vegetariana.
- Você pode escolher os legumes que mais gosta e os que tem em casa, se não tem cenoura, não coloque, use outros, aqui o que vale é inventar!
- O "correto" é usar molho de tomate, mas como meu noivo não gosta, acabei adaptando a receita para não deixar de faze-la. Caso você não tenha o molho ou também não goste, substitua pela sopa em pó; de legumes ou se seu cuscuz for de frango, use sopa de frango e por aí vai.

Espero que gostem!

O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo. Será?

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Muita gente não sabe, mas "O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo" é uma franquia originária de Portugal. Hoje eles contam com as versões: meio amargo (70% de cacau), tradicional doce (53% de cacau) e zero açúcar (cacau 53%, sem açúcar).


Com esse nome (e esta foto que tem no site deles - http://www.omelhorbolodechocolatedomundo.com/ ) é claro que a gente fica sedento em provar esse paraiso na Terra!

Depois de muito enrolar, e graças a abertura de um quiosque do MBCM aqui perto de casa, eu e o Di finalmente resolvemos provar tal iguaria.

Ok, eu sei que é uma franquia, mas, passo 1 foi superar com bom humor o pessimo atendimento das 2 meninas que estavam loucas para fechar o caixa e dar no pé.... Este quiosque fica num shopping, ok, shopping normalmente fecha as 22hr, mas era 21h30 e elas estavam quase arrancando os bolos da vitrine para ninguem tentar comprar mais nada.

Pegamos 2 fatias, uma do tradicional, outra do meio amargo... Por duas fatias "normais" de bolo, desembolsamos a facada de R$ 19,80!!!

Estava levando para viagem e tentei me convencer que ali na sacolinha estava o melhor bolo de chocolate do mundo!!! Mesmo assim, doeu no bolso.

Já em casa fomos comer nosso bolinho...


Seco, duro e doce... Era isso que deveriamos esperar?

Seco e duro: ok, este bolo na realidade é feito de suspiro, ou seja, massa 100% açucar + claras. Então, para mim, se assemelha mais a uma torta que a um bolo. Eu, que também não sou muito fã de suspiro, merengue, etc, já dei um ponto negativo para o tal bolo.

Doce: Ok (parte 2), ser doce é o que se espera de um bolo de chocolate, mas não tão doce sendo um bolo com 70% de cacau... Mas não tem jeito, pode ser qtos %  for de cacau, que o suspiro vai deixar tudo doce ao extremo (pelo menos para o meu paladar).

Sei lá, por ser uma franquia nascida em outros país, talvez por lá esse seja realmente um bolo de chocolate muito atrativo, "o melhor do mundo", mas para mim, passou muito longe disso, aliás, beirou o decepcionante, tipo "ah, era isso?".

Se você realmente estiver muuuuuuuito curioso, vá lá, dê uma chance (eu sugeriria o meio amargo), mas acho que é o tipo de coisa que vc come uma vez e pronto, matou a vontade para o resto da vida...

Agora, se você não quer gastar R$ 9,90 por fatia, ou na sua cidade não tem uma loja desta franquia, ou ainda, você ama este bolo (vai saber...) aqui está um site com a Receita do 'melhor bolo de chocolate do mundo'

Mas de verdade... aquele  bolo brigadeiro que as nossas mães/avós fazem que é o verdadeiro "melhor bolo de chocolate do mundo"!.