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Cantina do Gigio com ou sem "TOC"?!

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E lá fomos nós novamente, hahahaha, eu, o Di, e aquele "velho" casal de amigos em mais uma aventura gastronomica.... desta vez, a tal aventura foi motivada por uma ida ao teatro, para assistirmos a peça TOC TOC (aliás, quem puder ver, super recomendo!).

Aí, como uma coisa puxa a outra e outra coisa puxa a comida... nós tinhamos que dar aquela "forrada básica" antes da peça... então, pesquisamos em conjunto um local próximo ao teatro e resolvemos ir à Cantina do Gigio.

A cantina tem sua historia iniciada na década de 60 no Pacaembu, mas logo no início dos anos 70 se mudou para o Brás e hoje conta com 2 endereços; fomos no mais tradicional, na famosa rua do Gasômetro. 

Chegando lá, fomos muito bem recebidos por praticamente toda a equipe; desde o valet (com o detalhe da atendente - que deve ser dona do estacionamento - que não sabia nome de carro nenhum!), até os garçons, que são extremamente simpáticos e parecem estar lá desde a fundação da casa! (rs) O ambiente é simples, despojado e cheio de garrafas de vinhos, principalmente Chiantis, pelas paredes (como toda cantina  que se preza deve ser), mas bem estruturado, com fotos e ilustrações de São Paulo em tempos antigos nas paredes, por todos os lados, iluminação baixa e uma bela ilha de acepipes.

Como tinhamos a peça para assistir, chegamos relativamente cedo, o restaurante estava vazio, fomos logo conduzidos a uma mesa (qualquer uma que quisessemos na verdade), pedimos duas jarras de suco e os "meninos", claro, foram brincar na ilha de acepipes vendidos por Kg. 

O unico item vendido por fatia é o pão de calabresa, este, aí embaixo... Ao escolhermos o pão de calabresa, o garçom se prontificou a aquecê-lo e levar na mesa, e aí, o que falar? Quentinho, cheio de calabresa? De dar água na boca!


Os outros itens são os clássicos: tomate seco, queijos variados, conservas de abobrinhas / berinjela (ambos a milanesa também), etc, etc, etc... enfim, se vc não tomar cuidado, você enche o prato e a barriga e acaba não sobrando espaço para as massas!

Os pratos, no geral servem duas pessoas, e as massas, das mais tradicionais às mais inusitadas, não fogem dessa regra, então escolhemos uma massa verde com molho de tomate, champignon, muçarela de bufala e file mignon e outra, massa clássica ao funghi, para nós quatro.

As massas estavam cozidas perfeitamente; a primeira, para mim, tinha pouco molho de tomate, podia vir, tipo, "nadando" no molho, mas não; vem apenas salteada no molho, mas carregada dos demais ingredientes como podem observar na foto; já a outra veio com bastante molho, funghi sem miseria e bem gratinada com parmesão! Delicia!!!



Além de já termos nos divertido e empanturrado na mesa de acepipes, as massas vem em tamanho bem generoso, o que nos satisfez antes de conseguirmos terminar os pratos, sempre bem atendidos pelos bem-humorados garçons, que não nos deixavam sequer nos servir, sempre vinham para oferecer mais e mais!
No fim, uma conta justa pelo que foi servido, a satisfação de ter comido uma bela massa e ainda levamos embora a famosa "quentinha pro cachorro" (no nosso caso, pras porquinhas da Índia)! Vale a pena visitar esse reduto italiano no meio da zoneada e quebrada rua do Gasômetro (que um dia, talvez, acabe de ser reformada).