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Nami Izakaya e sua costela chinesa

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Depois de um tempo afastada do blog, ora por motivos tecnicos, ora por trabalho demais ou por uma semana de gesso, cá estou eu, de volta!

Numa bela sexta feira eu e o Di fomos prestigiar o restaurante de um amigo meu, o Jorge, lá em Santo André.

E vou dizendo logo, não é porque é amigo meu que a critica é tendenciosa!

Bom, chegamos no local, uma casa super bem decoradinha, de esquina. Entramos e nos deparamos com um ambiente aconchegante e ao mesmo tempo bem tradicional.

A principio achamos a divisão do cardápio um pouquinho confusa, mas logo nos achamos e achamos o nosso prato, já que se é uma coisa que não nos apetece é o tal do peixe cru, envolto em arroz empapado com borracha de pneu... Com todo respeito à arte belíssima que é a culinária japonesa, mas sushi e sashimi (e derivados) são coisas provadas e re-provadas que não me descem de jeito nenhum!

Ou seja, fomos numa aventura nada tradicional e vou dizer, se a proposta era ousar numa culinária japonesa contemporânea, isso foi conseguido.

De entrada, uma espécie de croquete de carne, puxado no curry e de crocância inimaginável, delicioso (comeria um agora se tivesse...) e inesperado. Nosso bem servido prato foi uma costela suína com barbecue chinês, uma versão mais sutil e adocicada do famoso molho americano.



Sem exitar, foi a costela mais macia que eu já comi na vida e olha que eu e o Di somos curiosos e xeretas neste assunto. Surpreendente como a costela supera de longe, muitos locais que se dizem especializados neste corte, vou alem, superou até grandes churrascarias. A carne descolava dos ossos sem esforço, somente com o passar do garfo e na boca então... hum... derretia. Para este prato, só achei que faltaram acompanhamentos.




Como não tinha acompanhamentos, pedimos espetos de cebola grelhada e outro que achei delicioso, espeto de shimeji com bacon.

Para mim, outro ponto, que pode ser minimalista demais, mas ganhou pontos, foi a forma de servir o shoyu: em pequenos jarrinhos cerâmicos ao invés de colocar aquele vidro de sakura na mesa. Alias, toda a cerâmica, artesanal, é linda e impecável.

Posso dizer que saímos hiper satisfeitos e pretendemos voltar levando um casal de amigos que curte a parte crua da cozinha japonesa.

Ah, sim, claro, uma revelação, finalmente aprendi a comer com palitinhos!

********************** DUAS SEMANAS DEPOIS *******************

Numa sexta tambem, voltamos com um casal de amigos e esses sim, curtem a tal comida de peixe cru.

Na segunda visita notamos que o serviço foi um pouco mais lento, mas de qualquer forma, eficiente. Talvez porque estavamos atras de um pilar e os garçons ficam num cantinho, perto do bar, sem visão para todas as mesas.

Meu prato com o Di foi, claro, algo bem cozidinho: uma paleta que vem desfiada e tenra, acompanhada de varias coisinhas tipicas, como broto de bambu e mix e cogumelos e um baldão de alface. A idéia (muito bem sacada) é enrolar a carne com os acompanhamentos na folha e comer como um temaki. Eu fui de garfo e faca mesmo, mas garanto que as duas formas são sensacionais. rs



Ja nosso casal de amigos, Mari e Paulo, pediram a tradicional barca de sushi/sashimi. Estava linda, bem montada, bem servida e impecavelmente fresca. Eles, bom conhecedores de japonês adoraram e pasmem, ate me arrisquei (e gostei) a comer um hot roll. No cardapio a sugestão é para duas pessoas, mas, eles nao exitaram e pediram logo p/ embrulhar o que sobrou p/ viagem.



Depois de duas visitas, concluo que o lugar é super familia, agradavel, confortavel e acolhedor. Para quem é fã das iguarias "cruas" é um deslumbre e um passeio gastronomico numa cozinha japonesa contemporanea. Já para mim (ou para o Di) que preferimos algo assim... mais morto, fica um pouquinho a desejar na parte de massas e como ja dito, em acompanhamentos.

Recomendo mesmo a costela!

NAMI IZAKAYA
Rua Coronel Ortiz, 430 - Vila Assunção
Santo André / SP

P. J. Clarke´s

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O Di comprou nesses sites de compra coletiva que se proliferam pela internet, tickets para o P. J. Clarke´s. Acabamos indo lá, na terça passada após irmos na avant premiere do Salão do Automóvel (Ok, invejem-me).

Chegamos lá, já estava meio vazio e tarde, mas mesmo assim o atendimento foi solicito, apesar de eu ter pedido uma “Coca Zero” e o garçom me perguntar se eu queria “normal ou light”... na segunda vez que ele perguntou eu respondi: “Só quero a zero mesmo”.

O voucher dava direito ao lanche, com a escolha do queijo e do acompanhamento. O Di pediu com queijo americano acompanhado de batatas em cubos com cebola caramelada e eu pedi o meu com queijo ementhal e onion rings.



Vou direto ao ponto, o lanche é bem “Ok”, não tem nada de extraordinário para ter sido considerado pela segunda vez o melhor lanche de São Paulo. Pão normal, hambúrguer de sabor bem caseiro, pouco queijo, rodelas de tomate frias, nenhum molhinho, e bizarramente, o sanduíche vem sobre uma imensa e grossa fatia de cebola crua.

A batata em cubos do Di estava gostosa, mas para mim poderia ser um pouco mais crocante, e eu adorei meus rings de cebola, bem fininhos e extremamente crocantes.



Confesso que não me atentei aos preços por estarmos com o voucher, mas obviamente não é um lugar barato. Valeu pelo ambiente, me lembrou demais o café Tortoni de Buenos Aires, o jazz tocado ao vivo e os tais aneizinhos de cebola.

Antes que me esqueça, o cardápio é bem fraco no quesito “sobremesas”.

P. J. Clarke´s
Rua Mario Ferraz, 568 – Itaim
http://www.pjclarkes.com.br