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Bom almoço e bom café no ABC

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Seguindo a recomendação de uma amiga (virtual especialmente), eu e o Di fomos semana passada almoçar no “Dona Lina e Seu Luigi” lá em S. Caetano do Sul.

Chegamos meio tarde, por motivos alheios a nossa vontade e eu meio irritada pq talvez tivesse que buscar minha avó na rodoviária e minha mãe, tinha fugido da responsabilidade indo dar uma passeada em Embu, afinal, fazia um sábado lindo de sol e calor um pouco além do gentil.

Logo achamos a casinha, localizada na Rua Tiradentes, 400 (2311-2773), muito charmosa e aconchegante, com algumas mesinhas na parte exterior, mas, preferimos sentar na parte de dentro.

Olhando de dentro para fora, através das grandes janelas que permitiam todas as nuances do dia claro entrarem, podia-se ver uma mesa grande, cheia de senhores e senhoras alegres, celebrando sob grandes guarda-sois alguma ocasião especial, ou simplesmente o momento de estarem juntos.

Logo fomos atendidos cordialmente pela dona e na sequencia pela garçonete, que nos trouxe o cardápio. O menu é conciso mas oferece todo o necessário para satisfazer a todos os paladares.

De entrada, nos deliciamos com a porção de bruschetta de abobrinha, que trazia em crocantes torradas, não tão finas fatias grelhadas do legume, regadas sem pudor com azeite.

Eu pedi meu classico parmeggiana: file a milanesa, recoberto com molho de tomate, queijo, acompanhado de arroz e fritas. Quando o prato chegou eu pensei: “nossa, é grande”. E de fato era bem grande, cheio de queijo derretido e bem gratinado. Porém estava um pouco sem sal (e olha que minha comida é quase hospitalar) e meio “nervoso”. Mas de forma geral o prato estava muito bom, mas faltou aquele suspiro no final.

Já o Di pediu um entrecote com alho poró, pimenta biquinho, arroz e fritas. Bem servido e apresentado, segundo ele, pecava por estar um pouco frio e passado além do ponto. Talvez, uma solução interessante seria misturar o alho poró no arroz, ao invés de servir um arroz branco comum. No geral, o prato também estava bom, porém nada inesquecível, mas isso não foi exclusividade do Dona Lina e Seu Luigi, pois já jantamos em restaurantes estrelados, como Carlota, e não lembramos de nada alem do souflè de goiabada com calda de catupiry, aliás, facilmente reporoduzido em casa.



Para o desfecho, as tradicionais sobremesas, mas haviam duas que pareciam meio indecentes para qualquer dieta, mas estavamos tão satisfeitos que preferimos pular direto para o café, porém, no Royalle Café.

O Royalle Café se chamava Café Bandeiras, justamente por ficar na rua das Bandeiras em Santo André. As donas eram curiosas estudiosas de café e inventaram um dos melhores cafés gelados que eu ja tomei; um cappuccino gelado com manjericão. Porém o novo dono não o manteve no cardápio e tornou o café uma longa e entediante oferta de misturas de paçoca, gengibre, cardamomo e creme de avelã.

Mas há sim coisas muito boas por lá, como por exemplo, o ambiente e uma completissima carta de cervejas. Mesmo dentre os cafés pode-se encontrar itens como estes: o café com sorvete de menta e o café com calda de amarena, ambos maravilhosos.



Uma pena o local está sempre meio vazio, vale a visita, é um daqueles lugarzinhos que oferece o necessário para se passar uma tarde jogando uma boa conversa fora.