Essa receita de creme bruleé é fácil, fácil e passa pelo crivo do meu professor de confeitaria, então, é sucesso na certa!
Rende 04 porções
Você irá precisar de: 04 ramequins médios, batedeira, panela, forma de bolo, maçarico culinário ou colher com cabo de plástico.
Ingredientes
- 400ml de creme de leite fresco
- 04 gemas
- 60gr de açucar
- 05 sachês de chá de erva cidreira, ou outro de sua preferência. (caso queira fazer o creme brulee tradicional, substitua o chá por gotas de essência de baunilha ou 1 fava de baunilha fresca)
Preparo
Em uma panela, colocar o creme de leite e os saches de chá e levar para ferver. Assim que começar a ferver, desligue o fogo e tampe a panela por 5 minutos. (Caso esteja fazendo com baunilha, ferva o creme de leite sem a essencia). Enquanto isso, bata o açúcar com as gemas até obter uma mistura esbranquiçada (se estiver usando essência, coloque as gotas nessa mistura). Sem parar de bater, para que as gemas não cozinhem, acrescente o creme de leite peneirado à mistura de ovos e açucar. Bata até ficar bem misturado.
Distribua a mistura em ramequins, tomando cuidado para nao enche-los de espuma. Coloque os potinhos dentro da forma de bolo e coloque água dentro dela, até alcançar a metade da altura dos ramequins. Leve ao forno (200ºC) por mais ou menos 2hr, ou até que o creme esteja firme
Servir
Sirva bem gelado, polvilhado com açúcar que deverá ser caramelizado com ajuda de um maçarico. Caso não tenha maçarico, esquente bem as costas de uma colher e passe próximo do açucar, até que se forme uma casquinha.
Voilá!
Desde o inicio a ideia deste blog era, alem de criticar (bem ou mal) as receitas e pratos alheios, trazer soluções do tipo "faça você mesmo".
Por motivos alheios a minha vontade, as receitas somente começaram a aparecer timidamente nos ultimos posts, como o brigadeiro gourmet e o umami burguer, mas a idéia era desde sempre, postar boas receitas aqui, ou seja, receitas já previamente "criticadas", testadas e aprovadas.
Sexta passada fiz para jantar ovos poche com torradas gratinadas com queijo, postei a foto no Facebook e uma amiga brincando comentou que o jantar dela tinha sido sardinha enlatada com cogumelos. Então respondi que iria pensar numa receita bacana e prática com esses ingredientes para passar para ela.
E foi aí que pesquisei e testei algumas receitas e hoje, posto aqui, uma receita, testada e positivamente criticada!
Torta de microondas
Ingredientes
- 1 lata de sardinha (ou atum, ou frango desfiado, ou salsicha picada)
- 2 colheres de sopa de champignon fatiado (ou milho, ou ervilha)
- 1 colher de sopa de tomate picado
- 1 colher de sopa de cebola picada
- 2 colheres de sopa de óleo
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 ovo
- 4 colheres de sopa (rasas) de farinha de trigo
- sal/pimenta a gosto
- 1 colher de sopa de fermento em pó
- cheiro verde e parmesão ralado a gosto
Modo de preparo
Em um recipiente misturar bem a sardinha, o champignon, o tomate, a cebola. Acrescentar o óleo e o azeite, o ovo e a farinha e o sal. Por ultimo colocar o fermento e o cheiro verde; misturar bem. Colocar em um ou dois recipientes que possam ser levados ao microondas, polvilhar com queijo parmesão. Assar por 5 minutos em potencia alta.
Nos potinhos que tenho em casa, essa receita rendeu 2 porções. As tortinhas ficaram fofinhas e bem saborosas. Eis o resultado!
Delícia!
No final de semana retrasado, estive com o Di em Curitiba/PR.
Eu não conhecia a cidade, mas sempre ouvi o Di ressaltar todos os lampejos de civilidade do local (meus pais foram, gostaram, mas ficaram na opinião “OK”).
Aí , um belo dia vi uma promoção legal de passagem aérea e resolvi comprar. Então fomos... e agora, que todos já sabem como fomos parar lá, vamos pular ao que interessa!
Sábado, depois de sair cedo e já ter passado por alguns pontos turísticos da cidade (o Di conhece Curitiba na palma da mão) fomos almoçar no famosíssimo bairro Santa Felicidade, bairro este, que recebeu muita influencia italiana como é fácil perceber. Vai e volta na rua do “burburinho” do bairro, quando decidi por nós: “vamos almoçar naquele restaurante grandão”.
E não era porque ele era visivelmente enorme, já sabíamos da fama do Madalosso.
Diz-se que a cozinha do restaurante fica por conta da também proprietária do restaurante, Dona Flora Madalosso, que comanda 70 cozinheiras! Não sei se o Madalosso chega a lotar (acredito que em festas de fim de ano, sim), mas de qualquer forma o restaurante conta com 4645 lugares, o que lhe confere o titulo de segundo maior restaurante do mundo e o primeiro nas Américas (como consta em seu site).
Hoje, creio que o Madalosso caiu para terceiro maior do mundo, perdendo em quantidade de lugares para o Damascus Gate na Siria – que deve estar fechado por motivos obvios – (6 mil lugares) e o antigo dono do posto de maior do mundo, um restaurante na Tailândia com capacidade para 5 mil pessoas.
Vale dizer que para confirmar o recorde, representantes do Guinness exigem que o restaurante tenha capacidade para servir todas as mesas simultaneamente, ou seja, assim como os outros, a cozinha do Madalosso (que infelizmente não tive tempo de conhecer), deve ferver! (http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL589462-5602,00-RESTAURANTE+SIRIO+PARA+MIL+PESSOAS+ENTRA+NO+GUINNESS.html)
Em principio tudo foi meio confuso, sentamos em uma das centenas de mesas de um dos salões e já fomos questionados do que iríamos tomar... Bom, tudo bem, então ficamos esperando o cardápio... que não veio. No lugar dele veio uma porção de frango a passarinho, uma porção de frango ao alho e óleo, salada verde, arroz tipo “risoto”, salada de maionese, polenta frita e miúdos de frango. Aí que ficamos mais em duvida ainda... o que era tudo aquilo?!
Aí entrou a tática de quem não sabe comer escargot: deixe alguém começar primeiro e observe. Rapidamente percebemos que aquilo era o “couvert” enquanto as massas vinham em esquema de rodízio. E vinham rápido! Espaguete a bolonhesa e ao alho e óleo, nhoque bolonhesa e um divino nhoque de rúcula com tomate seco, lasanhas de todos os tipos, penne, mais frango (prensado), caneloni, rondeli...
A polenta ainda prefiro aqui da rota do Frango com Polenta de São Bernardo, mas o frango... hum... crocante por fora e bem úmido por dentro. Uma delicia!
As massas estavam todas ótimas (pelo menos as que eu provei), mas nada assim, do tipo inesquecível, com exceção ao nhoque de rúcula com tomate seco, gente, como aquilo estava bom!
Tanto estava que foi a primeira providencia ao chegar em casa na volta da viagem: reproduzir a receita.
Apesar do tamanho gigantesco e de lugares que foram sendo tomados rapidamente, o Madalosso conta com um atendimento atencioso, espontâneo e cuidadoso. “Fez bom proveito?”. Sim, fizemos muito bom proveito!
Como agora sou uma menina comportada em rodizios, sobrou espaço para a sobremesa... ainda bem! Pedi o cardápio e veio uma seleção de poucos e bons, com duvida escolhi profiterole e olha o que vem:
Uma carolina gigante, recheada com sorvete de creme com uma calda de chocolate muito boa! O chantilly um pouco além do ponto e com gosto de gordura hidrogenada.
A conta? Para duas pessoas, com bebida e sobremesa, menos de R$ 90,00!!!
Saldo - come-se muito bem, diverte-se com a simpatia dos garçons (e festas de casamento em pleno restaurante) e gasta-se pouco, especialmente se comparado aos restaurantes de SP, que perto do Madalosso, não passam de brincadeira de casinha.
Recomendo a visita!
www.chalezinho.com.br/
www.restaurantehannover.com.br